Robert Francis Prevost, o Papa Leão XIV, retomará a tradição das férias pontifícias a partir do próximo dia 6 de julho, com uma estadia em Castel Gandolfo, na região dos Castelos Romanos, onde ficam as históricas Vilas Pontifícias — transformadas em polo museológico pelo Papa Francisco desde 2016.
Durante seus 12 anos de pontificado, Jorge Mario Bergoglio nunca tirou férias, nem em Castel Gandolfo nem na montanha, como costumavam fazer Bento XVI e João Paulo II. Segundo o pontífice argentino, férias não faziam parte de seu estilo de vida. Agora, no entanto, as portas da residência de verão voltam a se abrir — local que o Papa Wojtyła definia como o “Vaticano número 2”.
O Papa Leão permanecerá em Castel Gandolfo, a cerca de 25 quilômetros de Roma, entre os dias 6 e 20 de julho, com retorno previsto para meados de agosto. Sua agenda, contudo, não estará vazia:
- Domingo, 13 de julho, às 10h, celebrará missa na Paróquia Pontifícia de São Tomás de Vilanova; ao meio-dia, recitará o Ângelus na Piazza della Libertà, em frente ao Palácio Apostólico.
- Domingo, 20 de julho, às 9h30, presidirá missa na Catedral de Albano e, novamente ao meio-dia, o Ângelus na Piazza della Libertà, retornando ao Vaticano no mesmo dia, à tarde.
Como ocorria no pontificado de Francisco, em julho estarão suspensas as audiências privadas e as audiências gerais das quartas-feiras (nos dias 2, 9, 16 e 23). As audiências gerais serão retomadas no dia 30 de julho.
Além disso, entre os dias 28 de julho e 3 de agosto, o Vaticano sediará o Jubileu da Juventude.
O Papa Leão XIV retornará a Castel Gandolfo por alguns dias também em agosto, a partir de sexta-feira, 15 de agosto, festa da Assunção de Maria, quando celebrará a missa às 10h na Paróquia Pontifícia e o Ângelus ao meio-dia na Piazza della Libertà.
Após anos de ausência, a residência pontifícia nos Castelos Romanos parece estar retomando seu papel simbólico e espiritual na vida da Igreja Cristã.