O Vaticano anunciou hoje uma revisão abrangente das normas que regem a proteção e preservação de seu vasto acervo de obras de arte sacra. A medida visa reforçar a segurança e garantir a integridade de peças de valor inestimável, diante do crescente risco de roubos e falsificações.
As novas diretrizes, elaboradas pela Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja, estabelecem protocolos mais rigorosos para o inventário, catalogação, transporte e exibição de obras de arte. Além disso, preveem o uso de tecnologias avançadas, como microchips e sistemas de rastreamento por GPS, para monitorar a localização e o estado de conservação das peças.
“A Igreja tem a responsabilidade de proteger seu patrimônio cultural, que é um testemunho da fé e da história da humanidade”, declarou o Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente da comissão. “Estas novas normas visam garantir que essas obras de arte sejam preservadas para as futuras gerações.”
A revisão das normas surge em resposta a uma série de incidentes recentes, incluindo o roubo de uma pintura do século XVII em uma igreja italiana e a descoberta de uma rede internacional de falsificação de obras de arte sacra. O Vaticano espera que as novas diretrizes sirvam como um modelo para outras instituições religiosas e culturais em todo o mundo.