Entre os dias 2 e 7 de setembro de 2025, o campus da Ítalo se transformará em palco de homenagens e celebrações pela canonização de Carlo Acutis. A Paróquia Universitária Beato Carlo Acutis (no Brasil – estado MS), primeira no mundo a receber seu nome, preparou uma programação intensa que inclui missas solenes, exibição de filme, exposição, shows de música católica e festa italiana.
As atividades começam na terça-feira, 2 de setembro, com a pré-estreia do documentário Carlo Acutis, o Filme, produzido pela Lumine, no Teatro Ítalo-Brasileiro, em dois horários (10h e 19h30). Baseada no testemunho de Rajesh Mohur, ex-mordomo da família Acutis, a obra reúne gravações em Milão e Assis, entrevistas inéditas e objetos pessoais do futuro santo. Após a exibição, será aberta a Exposição Carlo Acutis, que ficará disponível até o dia 7, sempre das 10h às 22h.
De 5 a 7 de setembro, acontece o Tríduo da Canonização, com missas, barracas típicas e shows. Na sexta-feira (5), a missa será às 19h, seguida de Festa Italiana; no sábado (6), a celebração ocorre ao meio-dia e, à tarde, haverá show com banda católica. O ponto alto será no domingo (7), com a transmissão ao vivo da missa de canonização presidida pelo Papa Leão XIV, diretamente do Vaticano, às 5h. Mais tarde, às 10h, dom José Negri, bispo da Diocese de Santo Amaro, presidirá missa solene na paróquia, que a partir de então passará a se chamar São Carlo Acutis.
Carlo Acutis nasceu em Londres e cresceu em Milão. Apaixonado pela Eucaristia e por Nossa Senhora, destacou-se desde cedo pela vivência intensa da fé: ia à missa diariamente, rezava o rosário e dedicava tempo e recursos a pessoas em situação de vulnerabilidade. Com seu talento em informática, criou um site para divulgar milagres eucarísticos e aparições marianas reconhecidas pela Igreja.
Morreu em 2006, aos 15 anos, vítima de leucemia. Seu testemunho inspirou milhares de fiéis e ganhou ainda mais notoriedade após os dois milagres reconhecidos pela Igreja: a cura do brasileiro Matheus Vianna, que possibilitou a beatificação em 2020, e a recuperação da costarriquenha Valéria Valverde, após grave acidente de bicicleta, cujo reconhecimento pelo Papa Francisco em 2024 abriu o caminho para sua canonização.