Existem rankings que contam números e rankings que contam histórias. O do TasteAtlas pertence à segunda categoria: não é apenas uma lista, é um mapa emocional do planeta, um arquivo vivo que registra tradições, sabores e cidades que viram experiências. Em 2025, a plataforma gastronômica mais influente do mundo confirmou o óbvio para nós, italianos de alma: o gosto fala italiano e tão alto que ocupa os quatro primeiros lugares do mundo.
TasteAtlas nasceu como um projeto digital independente e se transformou em um verdadeiro arquivo global da gastronomia. Não avalia restaurantes: mapeia culturas. Reúne dados, viagens, especialistas e milhões de usuários para construir um retrato culinário do mundo. É uma enciclopédia contemporânea que influencia turismo, economia e identidade.
E neste ano, a lista das 100 melhores cidades do mundo para comer é uma declaração de amor à Itália. A seguir, a classificação invertida do primeiro ao décimo lugar para mostrar, já de início, a força da conquista italiana.
- Nápoles (Itália)
Capital mundial do sabor. Nápoles não é uma cidade: é uma emoção absoluta. Pizza margherita, gnocchi alla sorrentina, spaghetti alle vongole, sfogliatelle, zeppole. Em Nápoles, comer significa existir. - Milão (Itália)
Elegante e profunda, Milão conquista com seu risotto alla milanese, cotoletta, ossobuco, cassoeula e panettone. É tradição que se encontra com futuro. - Bolonha (Itália)
Tagliatelle al ragù, tortellini in brodo, cotoletta alla bolognese, lasagne, crescentine. Bolonha é alimento e memória. É abraço. - Florença (Itália)
A bistecca alla fiorentina como rito. Depois, ribollita, pappa al pomodoro, pappardelle ao javali, crostini. Florença cozinha como pinta: com alma renascentista. - Mumbai (Índia)
Explosão de vida: bhelpuri, pav bhaji, vada pav, modak, ragda pattice. Uma cidade que vibra no paladar. - Gênova (Itália)
O mar encontra o basilico. Trofie ao pesto, trenette, farinata, cappon magro, ravioli alla genovese. Essência pura da Ligúria. - Paris (França)
Foie gras, escargot, steak tartare, confit de canard, creme brûlée. Paris continua sendo Paris. - Viena (Áustria)
O imperador dos empanados: Wiener Schnitzel. Simples. Perfeito. - Roma (Itália)
Carbonara, cacio e pepe, gricia, tiramisù, coda alla vaccinara. Roma cozinha como fala: com verdade. - Lima (Peru)
Ceviche que mudou o destino culinário de um continente.
E entre as 100 cidades, lá está São Paulo, na 43ª posição, gigante gastronômico do hemisfério sul. Uma metrópole onde cozinhas do mundo todo se encontram, se misturam e criam algo novo. São Paulo é movimento puro e por isso não poderia faltar no mapa global do gosto.
TasteAtlas nos lembra de que a comida é cultura, identidade e emoção. E nesta edição, o planeta todo reconheceu uma evidência: a Itália é o berço do comer bem, e Nápoles é seu coração que não para de bater.



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