Depois de eliminar a Polônia, campeã da Europa, na semifinal, a seleção masculina da Itália completou a missão: os comandados de Ferdinando “Fefè” De Giorgi venceram a Bulgária de Chicco Blengini por 3 a 1 (25-21, 25-17, 17-25, 25-10) e conquistaram o quinto título mundial da história azzurra, o segundo consecutivo.
O Presidente da República, Sergio Mattarella, que havia acompanhado com entusiasmo a semifinal, parabenizou a equipe e a convidou ao Quirinale no dia 8 de outubro: «Parabéns e felicitações pela merecida vitória. Espero vocês no Quirinale para agradecê-los».
Um triunfo que torna 2025 um ano histórico para o vôlei italiano: depois do ouro mundial conquistado pelas meninas de Julio Velasco na Tailândia, chegou também a consagração dos homens — feito que apenas a União Soviética havia alcançado, conquistando o título masculino e feminino na mesma temporada.
A final teve protagonistas de peso: Yuri Romanò, implacável no ataque e no saque, Simone Giannelli, um maestro na distribuição, e Alessandro Michieletto, decisivo nos momentos mais tensos. Importante também a atuação de Mattia Bottolo, promovido a titular no lugar de Daniele Lavia, que selou a vitória com aces determinantes.
De Giorgi escreve, assim, mais um capítulo lendário: protagonista como jogador nas conquistas de 1990, 1994 e 1998, e agora comandante no banco nos títulos de 2022 e 2025. A Itália do vôlei segue imparável: unida, concreta e espetacular, recolocou a bandeira tricolor no topo do mundo.