Se você sempre sonhou com a Itália, considere setembro como o seu mês ideal para as férias — sobretudo se o seu objetivo é se entregar à enogastronomia mais variada, saborosa e fascinante do mundo. Entre uma taça de prosecco e um prato de funghi frescos, você vai descobrir que as férias no Belpaese não são apenas uma viagem… são um mergulho em um estilo de vida.
Setembro na Itália tem um atrativo especial: clima ameno, cidades menos cheias e uma infinidade de festas e sagras gastronômicas que celebram do vinho novo às castanhas, do azeite ao queijo. É um convite irresistível a viver o país como um italiano — comer devagar, brindar à mesa e descobrir a beleza do cotidiano.
Se há uma coisa que conquista qualquer viajante na Itália, é a comida. Mais do que a arte, as praças ou os museus, são os sabores locais que se confirmam, ano após ano, como o principal motivo para escolher o Belpaese como destino. Uma pesquisa recente da Coldiretti/Ixè mostrou que mais da metade dos turistas italianos compraram produtos típicos regionais como lembrança de viagem, muito à frente de camisetas, chaveiros ou souvenirs artesanais. Afinal, quem prefere voltar para casa com uma garrafa de vinho do Chianti ou um queijo pecorino em vez de um ímã de geladeira?
O mês de setembro vem ganhando cada vez mais destaque no calendário dos viajantes. São 8,5 milhões de pessoas que escolhem adiar as férias para depois da alta temporada, aproveitando não só preços até 30% mais baixos, mas também destinos menos cheios.
É a época perfeita para quem busca uma Itália mais autêntica: o clima continua agradável, o mar ainda convida a mergulhos, mas há também um novo charme, a descoberta da Itália verde, entre vinhedos, montanhas e bosques cheios de cogumelos.
Para quase 1 milhão de turistas em setembro, a palavra mágica é agriturismo. Uma experiência que une conforto, natureza e gastronomia. Imagine acordar em uma antiga casa de campo toscana, tomar café da manhã com pão recém-saído do forno e mel produzido ali mesmo, caminhar entre vinhedos e depois participar da colheita da uva. Esse estilo de turismo atrai cada vez mais os chamados viajantes lentos: casais jovens em busca de autenticidade, estrangeiros curiosos por tradições locais e também muitos viajantes acima dos 60 que desejam uma experiência tranquila, saborosa e culturalmente rica.
Entre os produtos mais comprados por quem visita a Itália, o ranking é quase um manifesto da cultura gastronômica do país: queijos em primeiro lugar, seguidos de salames, vinhos, doces regionais e azeite extravirgem. Cada item é um pedacinho de território, um sabor que guarda a memória da viagem. Levar para casa um caciocavallo do sul, um panforte de Siena ou um limoncello da Costa Amalfitana é muito mais do que trazer uma lembrança: é prolongar a viagem no paladar.
