Enoturismo em alta: o setor do vinho na Itália já vale 2,9 bilhões de euro

Mais do que uma tendência, o enoturismo se consolidou como um estilo de vida: viagens que unem natureza, gastronomia, cultura e experiências sensoriais. A média de gasto por visitante chega a 400 euros, e muitos desses viajantes buscam vivências autênticas: visitar vinícolas familiares, dormir em antigas fazendas restauradas e degustar rótulos diretamente das barricas.
Quem está por trás da celebração é a Associação Nacional “Città del Vino”, uma rede que reúne mais de 500 municípios italianos com tradição vitivinícola. O grupo lidera a programação de eventos que acontece neste fim de semana em várias regiões do país, com encontros, degustações e debates sobre o futuro do setor. Mas, apesar dos números positivos, há espaço para crescer com uma estratégia unificada de valorização que acompanhe o crescimento que até agora tem sido espontâneo, fruto do dinamismo local.
Entre os destaques da programação estão o encontro de Rauscedo di San Giorgio della Richinvelda (Friuli Venezia Giulia), que reúne especialistas para discutir o panorama atual do setor, e o evento ‘Taste Alto Piemonte’, em Stresa, dedicado aos elegantes vinhos da região. Também em Firenze, no dia 11 de novembro, o tema ganha espaço no Urbanpromo, fórum nacional sobre regeneração urbana, com foco no acesso seguro e sustentável a alimentos e vinhos.
O sucesso do enoturismo italiano é uma inspiração para o mundo. E também para o Brasil, onde o enoturismo na Serra Gaúcha, no Vale dos Vinhedos, no estado do Rio e de Santa Catarina, alem em regiões emergentes do Nordeste vem ganhando destaque. O vinho, em qualquer latitude, continua sendo uma das formas mais elegantes de celebrar a vida, a terra e o tempo.

O vinho italiano é uma excelência