Um pedaço do Brasil volta a ganhar vida na Itália. O célebre Pavilhão do Brasil da Expo Milão 2015, que encantou mais de três milhões de visitantes em apenas seis meses e recebeu o prestigiado prêmio do World Architecture Festival, está encontrando uma nova casa na Campânia, nos Laghi Nabi em Castel Volturno.
O projeto, assinado pelo arquiteto brasileiro Arthur Casas, não será apenas uma reinstalação: a obra será reinterpretada para dialogar com a paisagem natural da reserva campana, que nos últimos anos se transformou em um modelo de requalificação ambiental. A estrutura será erguida dentro de um jardim botânico, com a inclusão de um novo restaurante e de um bar, criando um equilíbrio entre arquitetura contemporânea e natureza mediterrânea.
«Não queremos apenas recuperar uma construção – explica Gino Pellegrino, fundador dos Laghi Nabi – mas criar um espaço capaz de unir culturas, estilos e sensibilidades diferentes. A chegada do Pavilhão do Brasil traduz perfeitamente a nossa visão: gerar ambientes sustentáveis que sejam, ao mesmo tempo, polos culturais e pontos de encontro para toda a região».
As obras, já iniciadas, seguem os princípios de sustentabilidade que tornaram o pavilhão de Milão tão icônico. A abertura ao público está prevista para a primavera de 2026, com áreas dedicadas a exposições, eventos, atividades educativas para escolas e experiências para famílias e turistas.
Os Laghi Nabi, surgidos a partir da recuperação de mais de 50 hectares de antigas cavas de areia abandonadas no Litoral Domício, representam hoje um oásis natural de rara beleza. Com o Nabi Resort & Glamping, já reconhecido por suas arquiteturas sustentáveis em estilo “glamour-chic”, a chegada do Pavilhão Brasil acrescenta uma peça que fortalece o elo entre dois países: o Brasil, com sua criatividade arquitetônica e seu espírito acolhedor, e a Itália, com sua capacidade de regenerar territórios e transformá-los em espaços de cultura, turismo e natureza compartilhada.