
A ideia é apoiar pais e mães no custo de atividades que vão do futebol à natação, da dança às artes marciais. O objetivo declarado é claro: incentivar hábitos saudáveis, criar ambientes de convivência e garantir que a prática esportiva esteja ao alcance de todos, não apenas de quem pode pagar.
Para quem observa do Brasil, a iniciativa chama atenção. Aqui, apesar da fama de “país do futebol”, a realidade é que muitas crianças crescem sem acesso a quadras, clubes ou escolinhas. O resultado é um contraste: de um lado, talento esportivo abundante; do outro, falta de estrutura básica para cultivar esse potencial, sem falar no impacto sobre saúde e inclusão social.
O Bonus Sport mostra como políticas simples podem ter efeito multiplicador. O investimento não mira apenas futuros atletas, mas cidadãos mais ativos e conectados. É uma aposta em qualidade de vida, prevenção de doenças e oportunidades iguais.
Se aplicado em solo brasileiro, algo parecido poderia mudar bastante o cenário. Mais do que revelar novos craques, significaria democratizar o esporte e reconhecer seu papel como ferramenta de educação e integração social.